Essa pode ser a sua história, se você não está satisfeita com a sua carreira

Essa pode ser a sua história, se você não está satisfeita com a sua carreira

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Luciana, 37 anos, formada em administração de empresas acaba de sair daqui.
Desde muito nova começou sua carreira trabalhando em uma empresa, o que foi ótimo, afinal, era muito jovem, o salário não era tão pequeno e somado aos excelentes benefícios, passava um pouco do mercado.

A empresa era conceituada, portanto, a familia da Luciana estava completamente feliz por ela e a apoiava a fazer a carreira ali.
Ao longo dos anos ela conseguiu ser reconhecida em alguns projetos ou atividades, fez alguns cursos que a ajudaram a desenvolver melhor o seu trabalho, mudou de área algumas, poucas vezes, mas em cada mudança, sua remuneração melhorava um pouquinho.

Já teve época em que ela ganhou acima da média porque a remuneração variável, as campanhas internas da companhia proporcionavam isso, e ela aproveitava essa grana extra para melhorar o apartamento onde vivia, comprar algumas coisas que queria há algum tempo, trocar de carro, fazer uma viagem boa.
Ela gostaria muito de chegar a uma gerência, mas na ausência de políticas claras na empresa, sobre como chegar lá, ela foi trabalhando, fazendo seu “melhor”, segundo suas próprias convicções e foi vivendo. Contando com a sorte de ter alguém que valorizasse seu trabalho e transformasse isso em uma promoção.

Não tinha grandes ambições, se orgulhava disso e a vida seguiu assim por muitos anos. E foi tudo bem, afinal, Luciana não tinha grandes preocupações.

As coisas foram mudando na empresa e causando um certo desconforto mas, rapidamente ela e seus colegas se readaptavam e tudo ficava bem, até que, um dia, o emprego acabou.

A carreira dela estava “andando de lado” há muito tempo e, ela não se deu conta de que a empresa já fazia uma renovação do seu quadro, ano a ano. Entre 5 e 10% das pessoas eram substituídas.

Luciana apenas trabalhava na empresa, não estava preocupada em aprender como PENSAVAM OS DONOS DA EMPRESA, logo, ela não podia prever o que aconteceria em alguns anos, a menos que eles contassem nas reuniões anuais, na apresentação do planejamento estratégico, que aliás, ela mal podia participar por não ocupar um cargo executivo.

O que aconteceu com a Luciana você já deve saber, ela está com 38 anos, buscando uma recolocação em um cargo considerado “commodity” (sem diferencial), e acredita que está “velha” para recomeçar, mudar de carreira, aprender uma nova profissão e muito menos ainda empreender, correr risco e perder o pouco capital acumulado nesses anos de trabalho.

Isso afetou sua saúde, ela está emocionalmente abalada, está considerando a hipótese de tomar remédios para conseguir dormir e aplacar a ansiedade que a domina.

Todos tem um ótimo conselho e muitas ideias pra passar pra ela, afinal, estão preocupados e querendo que ela se restabeleça já. Mas para ela, aquilo tudo pesa como uma pedra gigante sobre seus ombros, ela se sente cobrada e está a ponto de explodir.
A pressão é tão grande que ela começa a se mexer, na sua cabeça o importante é não ficar parada, atira pra todos os lados, conversa com um monte de gente sem que as coisas estejam muito claras e conexas, e nada acontece. Ela não entende por que.

Essa é a história que muitos de nós vivemos, independente do nivel que tenhamos chegado em uma empresa.
Eu fico pensando o que eu gostaria de ter sabido antes pra que, quando a minha empregabilidade estivesse ameaçada eu pudesse ter algumas opções pré definidas.

Afinal, uma coisa é certa, todo mundo vai chegar aos 40 anos, as empresas irão enfrentar dificuldades, eu digo isso porque sou estrategista empresarial, estudamos os ciclos das empresas, dos produtos e posso ter afirmar, as empresas centenárias, que praticamente “nunca” morrem, passaram por grandes transformações e muitas crises para chegar onde estão. E este ciclo é contínuo, ele vai se repetir de tempos em tempos.

E quanto à nós? Vamos deixar o controle nas mãos das empresas?

Percebi que existem dois grupos de pessoas:

1 – As que tiveram uma EDUCAÇÃO voltada para sustentabilidade desde cedo, portanto, deram passos conscientes e estratégicos na carreira e nos negócios, mantendo a correta proporção entre fazer dinheiro, usufruir, poupar e investir, planejando e replanejando a sua vida profissional pelo menos a cada dois ou três anos e conquistando resultados impressionantes por isso.

2 – Aquelas que eram SOBREVIVENTES, eu era uma dessas, que veio de um lugar onde não existia essa mentalidade. Onde as pessoas viviam mesmo reféns de seus empregos e da sorte. Conviver com o medo desemprego dos familiares era constante. Passamos muitos momentos de dificuldades, até pra estudar e nos mantermos equilibrados emocionalmente. Fomos pessoas que não tiveram uma infância, juventude fácil, tranquila. Por isso, foi muito difícil sair do automático e entrar no modo: controle da situação. Com isso, muitas oportunidades passaram por medo dos riscos, nunca soubemos muito bem como lidar com dinheiro, investi-lo corretamente, planejar. E não por culpa de ninguém, mas apenas por sermos frutos desse ambiente, tudo nos fez crer que sair dessa posição era praticamente IMPOSSÍVEL.

O resultado disso é que, muitas pessoas hoje, ainda não venceram, estão enrascadas e pagando um preço alto com suas angústias internas, sem contar, que muitas vezes sem recursos ou submetidas a um trabalho que não gostam por falta de uma coisa muito simples: PENSAR CERTO!
E você, em que grupo se percebe? Em qual deles quer estar?

Eu te convido hoje a estar no grupo 1. A tomar a decisão de daqui pra frente PENSAR CERTO!

PENSAR CERTO, não tem a ver com dinheiro, muito menos com posição social, embora nem sempre seja tão fácil, porque construímos nosso ambiente de acordo com o que acreditamos, nossas ações, nosso MODUS OPERANDI então, provavelmente que “anda” conosco, pensa da mesma forma e, de repente ter que rever isso tudo, romper barreiras, pode causar dor e perdas. Já sabemos como reagimos à dor: FUGIMOS dela.

O que precisamos saber sobre a DOR, é que ela é uma PASSAGEM, não é um estado contínuo, é apenas um estágio necessário, mas que traz um RESULTADO incrível após a superação.

Meu convite pra você hoje é que, assim como eu fiz um dia, DESAFIE-SE, SAIA DO SEU LUGAR DE CONFORTO, eu te garanto que existe um nível acima, um lugar muito melhor, onde suas angústias, incertezas não subsistem, onde você vai se tornar mais forte e vai poder ajudar mais pessoas, principalmente as que você ama, lá tudo flui, é o local da famosa RECOMPENSA da vida!

Este lugar se chama ESPAÇO DO MILAGRE! E cada um tem o seu!

Vamos lá, ocupar nosso território?

Com afeto.

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